Em novembro, na cerimônia do World SmartCity Awards 2023/Fira Barcelona, na Espanha, Curitiba conquistou o título de Cidade Mais Inteligente do Mundo. O reconhecimento internacional foi conferido, entre outros fatores, pelo compromisso da Prefeitura de Curitiba em tornar espaços públicos mais acessíveis, uma estratégia para aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos e bem receber os visitantes.
O sucesso desse esforço é evidenciado por programas como Rosto da Cidade e Caminhar Melhor, que direcionam investimentos significativos para aprimorar a acessibilidade nas calçadas, edifícios públicos e parques. Estas iniciativas não apenas promovem a inclusão, mas também impulsionam o conceito de Destino Turístico Inteligente (DTI), assegurando uma experiência inesquecível para todos os visitantes.
Os pontos turísticos icônicos de Curitiba não ficam de fora dessa revolução. Ônibus de dois andares, acessíveis para cadeiras de rodas, já atendem os principais destinos, e em breve oferecerão informações em Libras. Enquanto isso, o inovador programa Curitiba na Palma da Mão proporciona uma experiência para turistas com autonomia reduzida, utilizando miniaturas em 3D dos principais atrativos.
Um oásis de acessibilidade
O Jardim Botânico recebeu investimentos expressivos, totalizando R$ 3,9 milhões. A instalação de pisos antiderrapantes, novos acessos à estufa e à Galeria das Quatro Estações, além de melhorias nos banheiros, reflete o compromisso em proporcionar uma experiência segura e inclusiva para seus mais de 1 milhão de visitantes anuais.
Rumo a acessibilidade plena
No Bosque Alemão, um investimento de R$ 1,7 milhão está transformando o cenário, tornando os caminhos mais acessíveis para cadeirantes. A Casa Encantada passa por aprimoramentos, incluindo banheiros acessíveis e uma nova rampa de acesso de madeira.
Estas melhorias estendem-se aos arredores, com a construção de novos banheiros e ajustes na infraestrutura, demonstrando o comprometimento da cidade com a inclusão.
Calçadão no centro
A Rua XV de Novembro, uma das mais charmosas da cidade, com seu famoso calçadão é considerada um shopping a céu aberto e para que todos possam aproveitar a caminhada, o calçadão possui faixa tátil, em alto-relevo fixadas no chão para fornecer auxílio na locomoção de pessoas com deficiência visual.
Arte e acessibilidade em harmonia
O Memorial Paranista, concebido como um espaço totalmente acessível, destaca-se não apenas por suas obras de arte, mas também por banheiros exclusivos, identificação por QR Code e braille. Com um investimento total de R$ 8,9 milhões, o Memorial oferece uma experiência cultural única e inclusiva.
Uma janela para a inclusão cinematográfica
O Cine Passeio, inaugurado em 2019 com um investimento de R$ 7,1 milhões, não é apenas um cinema, mas um espaço inovador e inclusivo. Rampas, elevadores, banheiros adaptados e tecnologia de acessibilidade para transmissão em tempo real de audiodescrição e tradução em Libras nas sessões regulares são alguns dos recursos que fazem deste cinema o pioneiro no sul do Brasil.
Transformando ruas em espaços acessíveis
O programa Caminhar Melhor tem sido uma peça fundamental na transformação das calçadas de áreas turísticas em Curitiba. Com investimentos que ultrapassam os R$ 14,6 milhões desde 2017, a cidade busca criar vias completas, promovendo a acessibilidade com rampas, faixas de concreto e pisos táteis em pontos estratégicos.
Luz e encanto para todos
Durante a temporada de Natal, a cidade manteve seu compromisso com a acessibilidade. Em todas as atrações, idosos e pessoas com deficiência tiveram prioridade de atendimento.
Com intérpretes de Libras nos espetáculos, carrossel adaptado para crianças com deficiência no Passeio Público, e uma roda-gigante inclusiva no Calçadão da Rua XV, Curitiba ofereceu a todos a oportunidade de celebrar com autonomia e inclusão.
A Central de Libras proporcionou tradução simultânea nas atrações encenadas em diversos pontos da cidade. O circuito a pé Caminho de Luz Ligga, no Parque Barigui, permitiu que pessoas com deficiência motora ou restrição de mobilidade pudessem fazer o percurso motorizado com veículos de uso individual.
(Texto: SMCS PMC. Foto: Ricardo Marajó/SMCS PMC)
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