Com 10.01 nos 100 m, Erik Felipe Cardoso brilha no Brasileiro Caixa de Atletismo



O paulista Erik Felipe Barbosa Cardoso (SESI-SP) conquistou na tarde de sábado (4/9) a medalha de ouro dos 100 m do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Atletismo Sub-23, com o tempo espetacular de 10.01 (2.0), recorde brasileiro e sul-americano da categoria e a segunda melhor marca da história no ranking absoluto do continente, atrás apenas dos 10:00 de Robson Caetano da Silva, de 1988, obtido na Cidade do México.



O resultado também é índice para ao Campeonato Mundial de Atletismo do Oregon, nos Estados Unidos, de 2022. “Não imaginei que fosse sair esses 10 segundos baixo. Deus me surpreendeu. Foi uma surpresa realmente”, disse o atleta, treinado por Darci Ferreira da Silva e Rosana Soares, em Santo André (SP). “Vou tentar me manter tranquilo”, observou. “O Paulo André tem 10.02”, completou, referindo-se a Paulo André Camilo de Oliveira, que correu duas vezes a marca de 10.02 e uma vez abaixo dos 10 s, mas com vento superior ao permitido.



"O Erik é um atleta para correr sub-10. Acreditamos muito no potencial dele e o resultado de agora só consolida o apoio que temos do SESI no nosso dia a dia. Essa marca dele é fruto do trabalho de anos. Nós acreditamos no dia a dia de cada atleta e de cada profissional que trabalha com ele", comentou o treinador Darci Ferreira.



O carioca Lucas Rodrigues da Silva (CT Maranhão-MA) ficou em segundo lugar, com 10.27, recorde pessoal, seguido do paulista Jonathan Cardoso Bianco (Memorial-SP), com 10.32.



Nos 100 m feminino, a carioca Gabriela Silva Mourão (CT Maranhão-MA) venceu, com 11.46 (0.6), seguida de Vida Aurora Manuela Evaristo Caetano (Tornado-DF), com 11.71, e de Letícia Maria Nonato Lima (CT Maranhão-MA), com 11.94.



“Fiquei muito feliz. Eu vinha trabalhando muito para correr essa marca. Mudei de treinador há 10 meses, tive alguma dificuldade, mas hoje vejo que toda essa dificuldade, todo esse momento difícil, meio chato, com distância da família, hoje tudo me mostra que valeu a pena. Agradeço meu treinador, meu fisioterapeuta e meu irmão que me tirou do Rio. Tudo valeu a pena, disse a atleta, que treina com Victor Fernandes, no NAR, e é irmã de Vitor Hugo dos Santos, um velocista com grandes resultados.



Sem a presença de público, a competição seguirá todos os protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias, como o uso de máscaras, será recomendada a utilização de álcool em gel e exigido o distanciamento social, além da medição da temperatura corporal na entrada do Centro Nacional. 



Edilson Carrogi Ribeiro Vianna, diretor da Caixa Econômica Federal, acompanhou a competição, visitou o CNDA na tarde deste sábado (4/9) e participou da premiação das provas dos 100 m rasos, masculino e feminino.

 

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As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.

 

(Texto: CBAt. Foto: Wagner do Carmo/CBAt)

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