Maringá põe servidora ao comando da Guarda Municipal



A Guarda Civil Municipal da Prefeitura de Maringá apresentará amanhã (20), a nova comandante do efetivo. Silvia Regina de Jesus Ferreira, 50 anos, é servidora municipal há 11 anos, e sucede Adriano Almeida de Souza no cargo. O secretário de Segurança, Ivan Quartaroli, explica que a troca no comando é comum em qualquer segmento de segurança pública.

 
“Seguindo a filosofia do prefeito Ulisses Maia, daremos à Guarda Municipal um caráter mais comunitário”, frisa o secretário. “As alterações vão promover maior autonomia no setor e daremos respostas ainda mais rápidas para as demandas da comunidade”.
 
Entre as inovações futuras estão a implantação do novo código de ética, uso de arma de fogo, e o Canil, que entrará em operação em setembro em parceria com a Polícia Civil. A Guarda recebeu novos uniformes em junho e o prefeito Ulisses Maia anunciou que em 2022 a corporação receberá uma frota de viaturas. 
 
As ações de melhoria da estrutura da Guarda Civil Municipal reforçam o atendimento em serviços segmentados como a Patrulha Maria da Penha, a Patrulha Escolar e a guarda patrimonial. As novidades chegam no momento em que a Guarda Civil Municipal quase triplicou o número de atendimentos. Foram 4.550 ocorrências no ano passado e 11.487 esse ano. 
 
CURRÍCULO - Silvia Regina tem curriculum exemplar. Formada em Administração, pela Uniandrade, em 2007, tem pós em Gestão de Segurança Pública e em Políticas Públicas de Segurança. Realizou diversos cursos técnicos e de atualização profissional, como Polícia Comunitária, Violência Doméstica, Técnicas Operacionais, entre outros. “Vou trabalhar bastante para honrar essa nomeação e estarmos próximos para atender a comunidade”, comenta.
 
A nomeação de uma mulher para o comando da GM foi uma decisão baseada em critérios técnicos e de profissionalismo. E colabora para aumentar os índices de participação feminina em postos de chefia da Prefeitura de Maringá. Na gestão Ulisses Maia são nove mulheres em cargos do primeiro escalão. Elas ocupam 63,2% nos cargos de chefia.
(Texto: Andye Iore. Foto: Aldemir de Moraes/PMM)

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