Maringá é reconhecida nacionalmente como celeiro de atletas de handebol. Agora passa a ser também Centro de Handebol com boa estrutura e organização para eventos. Inclusive de porte internacional. Foi o que aconteceu no 19º Campeonato Sul Centro Americano de Handebol realizado na semana passada na cidade. Além de ter agora o Centro de Excelência Regional de Handebol (CerHand), complexo de nível internacional na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Elogios também foram feitos por atletas e comissão técnica na visita ao prefeito Ulisses Maia no gabinete da prefeitura na sexta-feira.
O Brasil perdeu o título ao ser derrotado pela Argentina por 25 a 24 no último sábado, 25, no ginásio Chico Netto lotado. Mas, acabou tendo uma boa notícia no dia seguinte. Ontem o Egito foi campeão da Copa Africana de Handebol. Isso abriu uma vaga para o Pré-Olímpico de Handebol para o nono colocado no Mundial de 2019, que foi o Brasil.
Com isso, o campeonato em Maringá além de ter dado uma vaga para os brasileiros no Mundial de 2020, no Egito, também foi uma preparação para o Pré-Olímpico entre 17 e 19 de abril. O Brasil tem grandes chances de classificação para as Olimpíadas de Tóquio 2020. O Pré-Olímpico tem três grupos com quatro times cada, sendo que os dois melhores de cada grupo se classificam para os Jogos Olímpicos.
O Brasil está no Grupo A com Noruega, Chile e Coreia. A Noruega é favorita no grupo seguida do Brasil. Chilenos e coreanos não tem tradição no handebol mundial. Apesar do Brasil ter sido eliminado pelo Chile nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, no ano passado, os brasileiros venceram com facilidade os chilenos no campeonato em Maringá na última sexta-feira, 24, por 32 a 20.
Campeonato em Maringá foi visto de maneira positiva até pela técnica da Bolívia, Ana Balán Pardo, cuja seleção ficou em último lugar com cinco derrotas, 0 ponto e impressionante saldo negativo de -286 gols. Confira abaixo depoimentos sobre o 19º Campeonato Sul Centro Americano de Handebol. organizado pela Associação Maringaense de Handebol e Secretaria de Esportes de Maringá.
PERSONAGENS
• "Foi excelente! Tivemos problemas no começo do campeonato, a Confederação está começando seu trabalho. Maringá ajudou muito com a Secretaria de Esportes. Fiquei muito feliz com resultados. É um campeonato que precisamos fazer com frequencia para que os outros países melhorem o nível como estão Brasil e Argentina. Temos uma grande diferença técnica com Europa. Mas o esporte também precisa de muito de pensamento e coração. E aí temos uma grande vantagem. Temos ótimos jogadores, mas não jogamos com frequencia", presidente da Confederação Sul e Centro América de Handebol (Coscabal), chileno Marcel Mancilla
• "Vamos seguir trabalhando e melhorar essa equipe. Temos que jogar melhor nos minutos finais do jogo. Temos uma postura muito positiva e a seleção está se recuperando bem da eliminação do Pan-Americano, no Peru", técnico da Seleção Brasileira de Handebol, espanhol Daniel Gordo
• "Estamos começando com Handebol na Bolívia. Não temos campeonato. Dos nove departamentos esportivos no país, há somente quatro times. Estamos preparando atletas mais jovens e a única maneira que temos de jogar é como foi aqui em Maringá, num campeonato internacional com bons times que tem jogadores que jogam na Europa", técnica da Bolívia, Ana Balán Pardo
• "Sucesso. Essa palavra resume o Campeonato. Há décadas não tínhamos um evento como este em Maringá. Juntou a qualidade com quantidade. Qualidade dos jogos e quantidade de público. Há muito não se via o Chico Neto lotado como na final do Brasil e Argentina. Proporcionamos gratuitamente um espetáculo esportivo aos maringaenses", secretário de Esportes e Lazer de Maringá, Valmir Fassina
• "Tivemos a inauguração do CerHand, com um jogo do campeonato, onde esperamos ter um grande grande retorno de crianças praticando a modalidade. Tivemos um grande público no campeonato, pessoas ligadas ao handebol de vários lugares vieram a Maringá prestigiar. Organizar um campeonato internacional não é fácil. Mas fizemos o melhor para que tivéssemos o sucesso. Nos empenhamos para que isso acontecesse", presidente da Associação Maringaense de Handebol, Elcia Picolo
(Foto: Andye Iore/PMM)
O Brasil perdeu o título ao ser derrotado pela Argentina por 25 a 24 no último sábado, 25, no ginásio Chico Netto lotado. Mas, acabou tendo uma boa notícia no dia seguinte. Ontem o Egito foi campeão da Copa Africana de Handebol. Isso abriu uma vaga para o Pré-Olímpico de Handebol para o nono colocado no Mundial de 2019, que foi o Brasil.
Com isso, o campeonato em Maringá além de ter dado uma vaga para os brasileiros no Mundial de 2020, no Egito, também foi uma preparação para o Pré-Olímpico entre 17 e 19 de abril. O Brasil tem grandes chances de classificação para as Olimpíadas de Tóquio 2020. O Pré-Olímpico tem três grupos com quatro times cada, sendo que os dois melhores de cada grupo se classificam para os Jogos Olímpicos.
O Brasil está no Grupo A com Noruega, Chile e Coreia. A Noruega é favorita no grupo seguida do Brasil. Chilenos e coreanos não tem tradição no handebol mundial. Apesar do Brasil ter sido eliminado pelo Chile nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, no ano passado, os brasileiros venceram com facilidade os chilenos no campeonato em Maringá na última sexta-feira, 24, por 32 a 20.
Campeonato em Maringá foi visto de maneira positiva até pela técnica da Bolívia, Ana Balán Pardo, cuja seleção ficou em último lugar com cinco derrotas, 0 ponto e impressionante saldo negativo de -286 gols. Confira abaixo depoimentos sobre o 19º Campeonato Sul Centro Americano de Handebol. organizado pela Associação Maringaense de Handebol e Secretaria de Esportes de Maringá.
PERSONAGENS
• "Foi excelente! Tivemos problemas no começo do campeonato, a Confederação está começando seu trabalho. Maringá ajudou muito com a Secretaria de Esportes. Fiquei muito feliz com resultados. É um campeonato que precisamos fazer com frequencia para que os outros países melhorem o nível como estão Brasil e Argentina. Temos uma grande diferença técnica com Europa. Mas o esporte também precisa de muito de pensamento e coração. E aí temos uma grande vantagem. Temos ótimos jogadores, mas não jogamos com frequencia", presidente da Confederação Sul e Centro América de Handebol (Coscabal), chileno Marcel Mancilla
• "Vamos seguir trabalhando e melhorar essa equipe. Temos que jogar melhor nos minutos finais do jogo. Temos uma postura muito positiva e a seleção está se recuperando bem da eliminação do Pan-Americano, no Peru", técnico da Seleção Brasileira de Handebol, espanhol Daniel Gordo
• "Estamos começando com Handebol na Bolívia. Não temos campeonato. Dos nove departamentos esportivos no país, há somente quatro times. Estamos preparando atletas mais jovens e a única maneira que temos de jogar é como foi aqui em Maringá, num campeonato internacional com bons times que tem jogadores que jogam na Europa", técnica da Bolívia, Ana Balán Pardo
• "Sucesso. Essa palavra resume o Campeonato. Há décadas não tínhamos um evento como este em Maringá. Juntou a qualidade com quantidade. Qualidade dos jogos e quantidade de público. Há muito não se via o Chico Neto lotado como na final do Brasil e Argentina. Proporcionamos gratuitamente um espetáculo esportivo aos maringaenses", secretário de Esportes e Lazer de Maringá, Valmir Fassina
• "Tivemos a inauguração do CerHand, com um jogo do campeonato, onde esperamos ter um grande grande retorno de crianças praticando a modalidade. Tivemos um grande público no campeonato, pessoas ligadas ao handebol de vários lugares vieram a Maringá prestigiar. Organizar um campeonato internacional não é fácil. Mas fizemos o melhor para que tivéssemos o sucesso. Nos empenhamos para que isso acontecesse", presidente da Associação Maringaense de Handebol, Elcia Picolo
(Foto: Andye Iore/PMM)
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