Na final do torneio masculino o equilíbrio foi a tônica. Adrielson e Juliano (PR) superaram Gabriel Gouveia e Gabriel Cândido (RJ) por 2 sets a 0 (22/20, 21/19), em 40 minutos. Com o resultado, a dupla levou o ouro e somou 200 pontos para o Paraná, que terminou o ranking geral das três etapas com 580 pontos, 40 acima justamente do Rio de Janeiro. A campanha da dupla paranaense na etapa contou com cinco vitórias e somente dois sets perdidos.
Tocantins, que perdeu o bronze com a vitória de Gabriel Santiago/Romildo (DF) por 2 sets a 0 (21/15, 21/18) sobre Gabriel/Cleomar (TO), em 30 minutos, terminou em terceiro lugar do ranking geral, com 420 pontos.
"Estamos muito felizes em poder representar nosso estado tão bem. O Paraná tem atletas de base de muita qualidade, como o Arthur Lanci, campeão mundial Sub-19, e com certeza treinar com eles nos empurra para evolução. Queremos continuar evoluindo e só temos a agradecer ao Robson, nosso treinador, e o apoio da comissão técnica. Um título nacional é motivo de muito orgulho", destacou Juliano após o título.
No torneio feminino, a decisão do título da temporada aconteceu justamente no último jogo do dia. Finalista, Sergipe tinha a possibilidade de ficar com o troféu se vencesse a decisão, mas Kyce e Milena (RN) brilharam, venceram Cintia e Carol (SE) de virada, após uma hora, por 2 sets a 1 (22/20, 19/21, 10/15), e ajudaram o Rio de Janeiro.
As cariocas, porém, ficaram com o título por terem grande regularidade na temporada, já que estiveram presentes no pódio nas três etapas. Elas somaram 520 pontos, contra 500 de Sergipe. O Paraná ficou em terceiro, com 460 pontos. Em Palmas (TO), as cariocas terminaram na terceira colocação e ganharam o bronze com triunfo de Renata/Vitória (RJ) sobre Ana/Amanda (PR) por 2 sets a 0 (21/14, 21/12), em 32 minutos de duração.
"Acabamos ficando na torcida após o bronze. Felizmente deu tudo certo e pudemos manter o título para nosso estado no feminino. É muito melhor estar em quadra do que ter que torcer, mas acabou dando certo. As duplas do Rio de Janeiro foram regulares ao longo das três etapas e isso acabou sendo um prêmio", disse Renata.
O torneio mantém o formato das últimas duas temporadas, com as federações de cada estado indicando suas duplas nos dois naipes em busca do título. Além dos atletas, que podem ser alterados a cada etapa, as federações também são responsáveis por indicar um técnico. Os pontos são acumulados para o estado e o campeão geral é determinado pela federação que atingir mais pontos nas três etapas da temporada.
O Circuito Banco do Brasil Sub-19, que busca revelar atletas para as areias, contou ao longo das etapas com atletas que já são destaques no cenário nacional. A mineira Ana Patrícia, que atuou em duas etapas, é campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2014, na China. Além disso, o torneio também contou com transmissão ao vivo da final da segunda etapa, no Rio.
Na temporada de estreia do novo formato, Espírito Santo, no masculino, e Rio Grande do Norte, no feminino, foram os campeões. Em 2014, o Rio de Janeiro protagonizou uma dobradinha com as conquistas dos dois naipes.
Na primeira etapa, em Brasília (DF), ouro para Teresa Cavalcanti /Talita Calixto (CE), prata para Beatriz Vieira/Amanda Filippo (RJ) e bronze para Amanda/Monique (PR). O pódio masculino teve Alexandre/Igor Borges (RJ) na primeira colocação, com Juliano Cunha/Adrielson Silva (PR) em segundo e bronze para Gabriel Santos/Cleomar (TO).
Na segunda etapa, no Rio de Janeiro (RJ), Carol e Cintia (SE) superaram Beatriz/Amanda (RJ) e o bronze ficou com Amanda e Monique (PR). O masculino teve títulos de Juliano/Adrielson (PR), prata de Raul/Jamaica (SE) e bronze para Gabriel Gouveia/Gabriel Cândido.
O atual modelo foi implementado com o objetivo de identificar novos talentos nas areias, num trabalho de renovação. E, a partir daí, analisar quais são os polos que precisam receber um incentivo maior para se desenvolverem e serem trabalhados de forma mais direcionada.
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