Ambulatório Pós-Covid atende 138 pacientes em Maringá no primeiro mês de funcionamento



A covid-19 causou sequelas em centenas de pacientes que contraíram a doença e necessitaram de internamento em UTI e enfermaria. Principalmente naqueles que necessitaram de ventilação mecânica, ocasionando o comprometimento de órgãos como pulmão, coração, sistema motor e neurológico. Pensando na qualidade de vida destes pacientes, há um mês a Prefeitura de Maringá implantou o Ambulatório Pós-Covid. O serviço, composto por 16 especialidades, atendeu 138 pacientes. 

 
O ambulatório, oferecido pela Secretaria de Saúde, é referência de atendimento para pacientes que foram internados na enfermaria ou UTI dos hospitais do município e que ficaram com sequelas após a recuperação da doença. O serviço tem parceira com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Uningá e Unicesumar.
 
Leonice Belotti, 61 anos, está entre os pacientes atendidos no ambulatório. “Eu venci a covid-19, estou muito feliz por estar viva. Estou me recuperando com a ajuda dos médicos”, afirma. O secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, explica que o principal objetivo do ambulatório é trazer a integralidade do atendimento para todos os pacientes que tiveram sequelas da doença. 
 
Para receber o atendimento, os pacientes devem buscar a Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua residência com o encaminhamento médico de alta hospitalar. Nesta unidade, ele será inserido na Central de Regulação e encaminhado para a clínica médica da UBS Aclimação ou das instituições de ensino parceiras da Prefeitura de Maringá. 
 
O médico faz o encaminhamento conforme necessidade da cada paciente, podendo ser para clínica odontológica, para o ambulatório de especialidade composto por pneumologia, nefrologia, psiquiatria, ortopedia, neurologia e cardiologia. Ou para equipe multiprofissional de fisioterapia, nutrição, enfermagem, fonoaudiologia, psicologia, farmácia, odontologia, educador físico e assistente social. Caso o médico faça a avaliação e entenda que o paciente está recuperado e sem necessidade de acompanhamento, é dada alta.
(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)

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